TECNOLOGIA: Claro segue rivais e acaba com "velocidade reduzida" no celular

   

   A Claro resolveu seguir as rivais Oi e Vivo e também vai acabar com a chamada “velocidade reduzida”, padrão adotado até então quando um usuário atingia a sua franquia de dados. A empresa já começou a informar seus clientes por meio de mensagens SMS sobre o assunto.
    A partir do final de dezembro, os clientes da operadora terão a Internet bloqueada e precisarão pagar uma taxa determinada para continuar usando a Internet no celular após atingir a franquia contratada.
Até então, os clientes podiam usar a chamada “velocidade reduzida” para continuar navegando mesmo após o fim da franquia contratada, sem a necessidade de pagar nenhum valor extra.
   A mudança entrará em vigor a partir do dia 28/12 na Claro e será válida apenas para os clientes pré-pagos e controle da empresa, a exemplo do modelo adotado pela Vivo e pela Oi.
     De acordo com a Claro, após atingirem o seu limite contratado, os usuários precisarão adquirir um pacote adicional em sua linha, de 10MB, 20MB ou 40MB, ou contratar um novo plano mensal para continuar usando a Internet no smartphone. A companhia não revelou os valores dos novos pacotes adicionais que serão oferecidos.
    A empresa justifica a nova cobrança dizendo que ela “visa permitir que nossos clientes utilizem seus pacotes de Internet sempre em alta velocidade, sem o incômodo de ter a velocidade de navegação reduzida após o consumo de sua franquia”.
    Em entrevista exclusiva ao IDG Now!, a diretora de programas especiais do Procon-SP, Adriana Pereira, aponta que a prática é abusiva porque vai contra o Código de Defesa ao Consumidor. Segundo ela, o artigo 90 da resolução 632, de 2014, do Código de Defesa ao Consumidor, prevê que o corte do serviço só pode acontecer em casos de inadimplência.
    Para a especialista do Procon-SP, a cobrança extra, prevista para o usuário continuar acessando seu pacote de dados após atingir a franquia, também é considerada abusiva. Isso porque ela precisa estar prevista no contrato.
    O consumidor que se sentir lesado pela mudança pode abrir uma reclamação direto no Procon-SP, levando o contrato original com a operadora. 
    O órgão ainda recomenda que, antes de ir até lá, o usuário entre em contato com o SAC da sua operadora para tentar resolver a questão com a empresa primeiro. Neste caso, é essencial pegar o número de protocolo de atendimento, que a operadora precisa fornecer. Caso a tentativa não dê certo, esse número será uma prova de que o consumidor realmente falou com a empresa antes.

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