ECONOMIA: Investimento no PAC cresce 41,1% em 2014 e atinge R$ 51, 5 bilhões
Os
investimentos feitos pelo governo federal no Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) avançaram 41,1% em 2014, em relação a igual período do ano
passado, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (26), pelo Tesouro
Nacional. Com isso, os recursos investidos no programa somaram R$ 51,5 bilhões
nos dez primeiros meses deste ano, contra R$ 36,5 bilhões em 2013.
O PAC foi
lançado em 2007 e, em 2011, o governo lançou o PAC2. Em junho, durante o
balanço da fase dois do programa, o Ministério do Planejamento informou que
95,5% das ações previstas para 2011-2014 haviam sido concluídas e 84,6% dos
recursos tinham sido executados. Com isso, o PAC2 cumpre a função de realizar
obras de infraestrutura para elevar a competitividade do País, gerar empregos e
incentivar os investimentos públicos e privados.
Já os
investimentos no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida alcançaram R$
68,8 bilhões de janeiro a outubro deste ano, segundo os dados do Tesouro. O
valor representa um aumento de 28,2% ante igual período de 2013, quando somou
R$ 53,7 bilhões.
Entre janeiro
e setembro deste ano, o governo federal abriu mão de arrecadar R$ 75 bilhões
por causa das desonerações tributárias, concedidas para estimular o mercado
interno e o setor produtivo do país, como a folha de pagamento, cesta básica e
ICMS na base de cálculo do PIS/Cofins – Importação.
Esses recursos
podem ser considerados como um investimento do governo para aumentar a
competitividade brasileira. Apenas em setembro, a renúncia fiscal foi de R$ 8,39
bilhões sobre a arrecadação do mês, contra R$ 6,8 bilhões em igual mês do ano
passado.
Entre os
descontos e isenções de impostos já concedidas pelo governo está a redução da
alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros novos, móveis
e eletrodomésticos da linha branca (como geladeiras e fogões). Neste ano, só as
desonerações fiscais somam mais de R$ 75 bilhões.
Fonte: Blog o Planalto
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