Bomba: Ricardo Murad revela plano de fechar unidades de saúde
Três tradicionais casas de saúde devem fechar as portas em São Luís. Pelo menos esse é o planejamento da Secretaria Estadual de Saúde. A ideia do atual secretário Ricardo Murad é oferecer a população de São Luís, novas unidades, proporcionando melhora no atendimento e conforto aos usuários. Por isso a partir do final de novembro deste ano, a Maternidade Benedito Leite na Rua das Cajazeiras fechará suas portas e assim deve ocorrer com o Hospital Juvêncio Matos e Getúlio Vargas, só que estes em prazo maior, dois anos.
Todos estes hospitais vão passar a
funcionar em estruturas modernas. A Benedito Leite por exemplo terá sua nova
unidade no bairro da Cohab, a qual deve ficar pronto no fim de novembro e será
entregue ainda pela governadora Roseana Sarney. Já o Juvêncio Matos e o Getúlio
Vargas terão seus leitos deslocados para o anexo que está sendo construído no
Hospital Carlos Macieira.
O secretário Ricardo Murad explica, que a
medida está sendo tomada, pois todos os atuais prédios que abrigam os hospitais
citados são muito antigos e podem ser considerados obsoletos. “Não existe mais
sentido utilizar unidades extremamente antigas, por isso estamos deixando
recursos para finalização da construção do anexo Carlos Macieira e entregaremos
a nova Benedito Leite”, informou.
Murad explica que não vai haver prejuízo
nenhum para população, pelo contrário, uma oferta maior de leitos será
oferecida. Para se ter ideia no anexo do Carlos Macieira vão funcionar 200
leitos, dos quais 100 vão ser destinados para pediatria e outros 100 para
tratamento de doenças infecciosas, que é o foco principal dos pacientes do
Getúlio Vargas. Além disso, será implantada também a UTI pediátrica, a qual
será ampliada e terá uma estrutura maior que do Materno Infantil, principal
hospital para crianças no estado, atualmente.
O investimento nessa construção de nova
unidade do Carlos Macieira está avaliada em R$52 milhões e tem o prazo para
ficar pronta em 2016. Ricardo Murad fez questão de lembrar que deixará a
secretaria municipal de Saúde com dinheiro em caixa para conclusão da obra.
A secretaria estadual de Saúde foi
procurada para fornecer dados atuais de quantos atendimentos são realizadas nas
unidades hospitalares e uma estimativa de quantos passarão a ocorrer, porém não
houve retorno por parte da assessoria de comunicação do órgão.
A reportagem de O Imparcial
procurou Marcos Pacheco, indicado para ocupar a secretaria de Saúde no governo
Flávio Dino. O médico foi questionado sobre o projeto que está sendo executado
pelo atual governo Roseana e como será a continuidade durante a sua gestão.
Fonte: Coroatá on line
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