EDUCAÇÃO: Escolas cristãs são ameaçadas de fechamento caso não ensinem aos alunos os `direitos gays´
A pressão que vem sendo exercida pelo governo britânico sobre as escolas mantidas por instituições religiosas no Reino Unido ganhou um ingrediente novo nos últimos dias. Agora, as autoridades pretendem obrigar essas escolas a difundirem os “direitos gays”.
Recentemente, escolas cristãs foram ameaçadas de fechamento
caso não ensinassem princípios de outras religiões. Agora, a mesma ameaça é
feita a escolas cristãs e muçulmanas caso estas não adotem por completo a carta
de “valores britânicos”, que inclui também a “promoção ativa” dos direitos dos
homossexuais.
“Escolas religiosas devem seguir regras que
‘promovem ativamente’ os valores britânicos fundamentais, como a tolerância a
outras religiões e estilos de vida”, disse Nicky Morgan, secretária de educação
no último domingo.
A afirmação foi muito criticada, e o Departamento de
Educação, negou que tenha havido qualquer sugestão de que as escolas seriam
obrigadas a ensinar os direitos dos homossexuais contra a sua vontade, segundo
informações do jornal The Guardian.
No entanto, uma orientação com as novas regras será
emitida para as escolas particulares, academias e escolas livres ainda nesta
semana, e permitirão aos inspetores censurar as escolas que não estejam em
conformidade com a Lei da Igualdade, que enfatiza os direitos de pessoas
lésbicas, gays e transgêneros, além de outras religiões e etnias.
Escolas inspecionadas recentemente alegam terem sido
penalizadas por não celebrar uma quantidade “suficiente” de festivais de outras
religiões ou não dar aulas de educação às crianças sobre sexo, e não ensiná-las
de forma satisfatória a serem tolerantes com a homossexualidade.
Nicky Morgan se identifica como cristã e
anteriormente havia se manifestado contra o casamento entre pessoas do mesmo
sexo. Porém, agora ela defende justamente o contrário: “As escolas devem
ampliar os horizontes, não fechar as mentes… Deve encorajar os alunos a
respeitarem as outras pessoas, mesmo que não concordem com elas. Eu acredito
que este é um princípio com o qual a grande maioria das pessoas concorda. Todas
as escolas, de qualquer natureza, têm o dever de proteger os jovens e para
garantir que eles deixam a escola totalmente preparados para a vida na
Grã-Bretanha moderna”, resumiu.
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