Governador, você vai receber seguramente o que pode chamar esta sim de “ Herança Maldita"!!
Na noite de desta Segunda Feira (17), O governador eleito Flavio Dino (PCdoB), foi o entrevistado no Programa Roda Viva, da TV Cultura.
Fizeram parte desta bancada de
entrevistadores Malu Delgado, repórter da Revista Piauí, Fernando Rodrigues,
analista de Política do Portal Uol, Daniela Lima, repórter de Política do
jornal Folha de São Paulo, Guilherme Evelin, editor executivo da Revista Época
e Ricardo Galhardo, repórter de Política
jornal Estado de São Paulo e o cartunista Paulo Caruso.
Vitorioso no primeiro turno, o governador
eleito do Maranhão Flávio Dino, protagonizou uma das maiores façanhas das
eleições da eleição deste ano ao derrotar o senador Lobão Filho do PMDB, com
mais de 60% dos votos. O candidato do PCdoB, pois fim a meio século de
hegemonia do clã liderado por José Sarney.
Nascido em São Luís há 46 anos, Flavio Dino
foi professor e juiz Federal, antes de optar pela carreira política, elegesse
deputado federal em 2006. Em 2011 depois de vencido por Roseana Sarney na
disputa do governo estadual, assumiu a presidência da EMBRATUR, cargo que
ocupou até começo deste ano.
Flavio Dino foi questionado o que pretende
fazer pra recuperar o estado castigado do atraso político e por vários
problemas sócios econômicos, se não dizer uma “Herança Maldita”.
Respondeu com bastante propriedade que no
inicio do seu governo irá trabalhar incansavelmente, trabalhando desde o
primeiro dia para melhorar a vida das pessoas e que foco principal da mudança política não apenas mudar os políticos e sim mudar os conteúdos políticos,
garantindo a universalização dos serviços, tendo como premissas fundamentais, a
honestidade, com probidade e transparência dos gastos públicos e a qualidade
nos investimentos públicos.
Para isso, precisa uma boa aplicação do
orçamento estadual, e captar novos recursos federais e organismos multilaterais
e operações financeiras, operações de créditos, e com isso alavancar políticas
publicas, que possa dar conta desses novos desafios efetivamente e virar a
pagina do passado, sobre o ponto de vista do cidadão, e o segundo movimento
claro é ativação de novas cadeias produtivas, investir nas cadeias produtivas
existentes, desenvolvimento do mercado no nosso estado, aproveitando os
recursos naturais que nós temos para o desenvolvimento, que são únicos em
termos nacionais.
Outro ponto abordado foi as suas
principais proposta de governo que ao todo apresentava 65 metas, mesmo número
do seu partido PCdoB, que citou as quatro primeiras: redução da mortalidade
infantil, redução de crimes; construção de novas habitações e atender uma
quantidade muito maior de residência com sistema de abastecimento de água.
Questionado se
o Maranhão iria ficar com mesmo IDH dos países Nórdicos, já que essas metas estavam
fora da realidade, Flavio sorriu, e respondeu com sapiência que todas as suas
metas estavam dentro da realidade, que a partir de uma leitura da realidade maranhense
detectou tais problemáticas e que tais metas também dependeria de vários
coautores tais como a participação da iniciativa privada e pública, e que você
não pode colocar o realismo como limite da sua ação política ou pragmatismo, na
verdade nesse sentido você irá evoluir muito pouco em relação aquilo que é
fundamental, com certeza as metas serão perseguidas obviamente dentro das possibilidades como existem ações que depende exclusivamente do governo do estado,
como a temática do fornecimento de água, e finalizou seu discurso sobre as
proposta enfatizando que “não é porque nós somos uma nação tropical, somos
todos morenos e descendentes de índios e negros que nós não podemos almejar o
padrão de vida que eles têm, eu sonho nisso e vamos perseguir isso”.
Por: Profº Jean Pierry
Comentários
Postar um comentário