NOVIDADE: caldo de osso é o novo suco verde

      
     Esqueça o suco verde. O "superalimento" da vez nos Estados Unidos, que promete oferecer quantidades enormes de nutriente a seus adeptos, é o caldo de ossos. Apesar de, hoje, ser vendido como uma nova promessa para o estilo de vida saudável, o caldo nada mais é que água fervida com ossos de diferentes animais. Às vezes, a refeição é incrementada com ervas e legumes. Em algumas culturas asiáticas, especialmente em culinárias asiáticas, beber um copo de caldo animal como fonte de nutrientes não é novidade. No entanto, a recente propagação da dieta paleolítica aumentou a procura pelo alimento. Essa dieta é baseada na alimentação dos homens pré-históricos e propõe o consumo de alimentos crus e de carne e restringe itens processados e açúcares refinados. Segundo os defensores desse caldo, um longo período de fervura – no mínimo quatro horas, mas em algumas receitas esse tempo pode chegar a 48 horas – faz com que a água extraia os nutrientes presentes nos ossos dos animais, como o colágeno e o magnésio.    
   Com isso, os consumidores obtêm benefícios que vão desde diminuição de dores nas articulações até cabelos e pele com aspecto mais saudável. Em diferentes cidades americanas, estabelecimentos começaram a vender a bebida como um substituto mais nutritivo para o chá verde ou o café, por exemplo. A rede americana de carnes Belcampo parece ter encontrado um destino lucrativo para os ossos que sobram de sua produção: nas lojas da empresa, espalhadas por cidades da Califórnia, cada copo de caldo sai por 3,50 dólares (cerca de 9 reais). “Todos os chefs sabem como fazer o caldo, todos o utilizam como ingrediente, mas ninguém nunca pensou que poderia vender isso”, disse, em entrevista ao jornal The New York Times, o chef Marco Canora. Adepto da dieta paleolítica, ele é dono do Brodo, pequeno restaurante em East Village, Nova York, que serve caldos de osso de peru, frango e carne bovina. Especialistas em nutrição, embora assumam que o caldo de ossos de animais tem seu valor nutricional, refutam a ideia de tratar-se de um “superalimento”. “Mas, sem dúvidas, é uma boa opção de sopa para dias frios”, disse Lisa Young, nutricionista da Universidade de Nova York, em entrevista ao Huffington Post dos Estados Unidos.

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