A SAÚDE E A EDUCAÇÃO RESISTIRÃO À PEC 241?
O congelamento de gastos públicos, previsto na Proposta de Emenda
Constitucional (PEC 241), aprovado por Comissão Especial da Câmara dos
Deputado, representa um ataque brutal às classes mais carentes de saúde e
educação, o que significa a maioria do povo brasileiro. A pretensão do
governo federal em limitar suas despesas, com base na variação do índice
oficial de inflação (IPCA) aferida no ano anterior, congelando por 20
anos qualquer novo ajuste, além se ser nefasta, pois irá tirar recursos
de onde já faltam, está sendo empurrada "goela abaixo", a toque de
caixa, para o Congresso votar.
A "PEC da Morte", ou "dos "Ricos", como está sendo chamada por
opositores, entre esses alguns poucos parlamentares que se rebelaram e
que tentaram propor mudanças, tem apoio da maioria dessa comissão criada
em agosto. Tanto que esses congressistas nem esperaram o fim do segundo
turno eleitoral para levar o tema à discussão, tal a pressa em jogar no
plenário a PEC 241. Sem congelamento de recursos, o povo já convive com
a tragédia na falta de atendimento médico, hospitalar, medicamentos,
tratamento às suas dores. As escolas estão sucateadas, professores
recebem mal, e o ensino oferecido, como consequência, está aquém do
esperado. Se for aprovada essa mudança na Constituição, elaborada pelo
ministro Henrique Meirelles, o caos será completo, atingindo em cheio
justamente aqueles que mais precisam. O Brasil tem milhares de crianças
atiradas nas ruas, sem alimentação e uma vaga na escola, onde muitos vão
para ter direito à merenda.
Mas de onde sairá essa merenda se os programas sociais vêm sendo
reduzidos e os recursos para a educação serão achatados e congelados?
Nosso prognóstico, se a "PEC da Morte" ou "dos Ricos" for aprovada,
prevê a exclusão total do povo ao acesso na área de saúde e o enterro
de sonhos de ver uma nova geração de cidadãos plenos.
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