novas regras do Seguro desemprego começa a valer a a partir de segunda-feira

Para Reginaldo Gonçalves, coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina, Governo está certo em adotar medidas restritivas.
 Anunciadas em dezembro do ano passado, as novas regras para acesso a benefícios, como a pensão por morte, o auxílio-doença e o seguro-desemprego, entram em vigor no dia 28 próximo. O coordenador da Faculdade Santa Marcelina – FASM, Reginaldo Gonçalves, comenta o assunto:
 “A postura adotada pelo Estado, principalmente ao alterar as regras de acesso ao seguro-desemprego, não restringem direitos trabalhistas”, afirma o docente. “Ao contrário: as mudanças podem estimular uma nova postura entre os trabalhadores e reduzir o volume de gastos em assistencialismo”, pondera.
Gonçalves esclarece que, pelas normas anteriores, um funcionário se tornava um ‘segurado’ ao ser demitido depois de ter trabalhado com carteira assinada por, pelo menos, seis meses. As novas regras alteram essa permanência mínima no emprego para 18 meses. “Era comum os empregados adotarem posturas pouco profissionais, de modo a induzir a empresa a demiti-los, assim que vencia esse período de carência”, esclarece o professor. “Isso permitia que alguns passassem a receber um montante razoável de dinheiro após terem contribuído por pouquíssimo tempo”, ele explica. “O ideal é que o trabalhador prefira estar inserido no mercado, contribuindo com a economia, em vez de receber um auxílio pago pelo Estado”, ele pontua.

Na opinião do docente da FASM, a medida já deveria ter sido adotada anteriormente. “O governo está lutando para atravessar um caos econômico. Tais ações, além de desinflar os gastos previdenciários, vão corrigir algumas distorções no uso desses benefícios. É uma melhora nos critérios de avaliação dos beneficiários”, enfatiza.

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