Estudantes com melhores performances na área financeira têm mais chances de economizar e completar o ensino universitário!!
Mais da metade dos alunos
brasileiros não possui conhecimentos básicos sobre como lidar com dinheiro no
dia a dia, de acordo com um estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico).
O teste de cultura financeira
realizado no âmbito do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos)
mede a habilidade de estudantes de 15 anos em situações do cotidiano envolvendo
questões e decisões financeiras.
Na prática, isso implica desde a
gestão de uma conta bancária ou de um cartão de débito, como entender as
condições de uma assinatura de um serviço de telefone celular ou as taxas de
juros de um empréstimo até questões mais complexas, como o Imposto de Renda.
O estudo "Cultura Financeira
dos Estudantes" –que corresponde ao quarto volume dos resultados do último
Pisa, de 2015– divide o grau de conhecimentos na área em cinco níveis, que
evoluem de acordo com o grau de dificuldade das perguntas do teste.
As questões no nível 1 são as
mais simples e envolvem, por exemplo, saber reconhecer a finalidade de
documentos como uma simples fatura.
A OCDE considera que o nível 2
representa conhecimentos financeiros necessários para se integrar à sociedade.
Ou seja, ficar abaixo desse nível
significa que os alunos não são capazes de enfrentar situações financeiras
diárias para poder tomar decisões –como reconhecer o simples montante de um
orçamento ou saber, em função do preço, se é melhor comprar tomates por quilo
ou por caixa.
O estudo aponta que 53% dos
alunos brasileiros na faixa de 15 anos ficaram abaixo do nível de conhecimentos
financeiros mínimos (não conseguiram atingir o nível 2). De acordo com a organização, estudantes com melhores performances na
área financeira têm mais chances de saber economizar, de completar o
ensino universitário e de encontrar um emprego com maior qualificação.
"Isso sugere que estudantes com cultura financeira podem ser mais capazes de reconhecer o valor de investir em seu capital humano e financeiro", ressalta o estudo.
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