MARANHÃO: Educação especial com inclusão no mercado de trabalho
O curso de copeiro
com carga horária de 160 horas, foi uma das etapas de qualificação para o
trabalho e tem o objetivo de propiciar a construção de competências
fundamentais à inclusão do aluno com deficiência intelectual e múltipla, no
mundo do trabalho, mediante a aquisição de conhecimento de uma profissão ou
ocupação profissional.
Durante o
curso, os alunos aprenderam técnicas de trabalho de copeiro. E desenvolveram
habilidades, como fazer receitas rápidas e simples de doces e salgados. “Eles
são extremamente capazes! Eles sonham, aprendem. Só precisam ser estimulados
para desenvolver suas habilidades. E quando isso acontece o resultado é
surpreendente”, enfatizou Aliete da Costa Barroso, professora do SENAC.
“Esta
parceria com o SENAC tem significado a formação profissional para centenas de
jovens com deficiência. É a garantia de inclusão destes jovens no mercado do
trabalho. É a garantia do direito, pelo cumprimento da lei de cotas”, destaca a
professora Tereza Cristina Girio Maciel, gestora do CEEE Helena Antipoff.
Nos últimos
5 anos o CEEE Helena Antipoff, por meio de parcerias com instituições de
formação profissional, já inseriu mais de 400 jovens com deficiência no mercado
de trabalho. Um exemplo é o estudante Hudson Felipe, que fez o curso de
copeiro, e acaba de conquistar uma vaga de emprego, em uma rede de
supermercados de São Luís. A contratação de pessoas com deficiência é
determinada pela LEI Nº 8.213\ 91, a chamada lei das cotas.
“Isto aqui é
a concretização do nosso trabalho em educação especial. Todo o processo que vai
desde a estimulação precoce, passando pela inclusão do nosso aluno no ensino
regular, chegando a escolarização destes jovens, até chegara este momento”,
enfatizou a professora Rosane da Silva Ferreira, supervisora de Educação
Especial da Seduc.
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