27 de Fevereiro – Dia Nacional do Livro Didático
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ9tSAl_T6a7VwUvZZ7c2bjws6rffZgQ4xd0tIcqNxWgXSWmI3eYtbGhbCGd3IokY2E7cSdk1vyrmkPrx79XjiglzSy6c4__Dc89fNRyK6vfjKH_Gdx-kzq17S1s2BMk1eE3lnPG-f7lhH/s1600/untitled.png)
O dia de hoje é importante pois serve para
resgatar o valor da utilização do livro didático como ferramenta fundamental
para o trabalho pedagógico dos professores e seus alunos. De caráter
pedagógico, o livro didático surgiu inicialmente como um complemento aos livros
clássicos auxiliando na alfabetização, no conhecimento da história, da
filosofia, da matemática e das ciências.
Vale lembrar,
que aqui no Brasil, foi devido a fundação da Companhia Editora Nacional pelo
escritor Monteiro Lobato (1882 – 1948) em outubro de 1925, que o movimento
editorial no Brasil cresceu estimulando com isso a criação do Instituto
Nacional do Livro (INL), órgão específico para legislar sobre essa área em
1929. Em decorrência das circunstâncias políticas e sociais, somente em 1934
quando Gustavo Capanema (1900 – 1985) torna-se Ministro da Educação do Governo
do então Presidente Getúlio Vargas (1882 - 1954) é que o INL recebeu suas primeiras
atribuições e no ano de 1938 o livro didático entrou na pauta do governo. O
Decreto Lei nº. 1.006/38 instituiu a Comissão Nacional do Livro Didático (CNLD)
tendo como preocupação a produção e a circulação das obras para todo o
território melhorando a conservação e o acesso às informações.
Ao longo das
décadas, a política oficial para o livro didático passou por diversas
adaptações, até chegar ao atual Programa Nacional do Livro Didático (PNLD),
criado em 1985. Inúmeras foram às alternativas para levar o livro didático às
escolas e somente com a extinção da Fundação de Assistência ao Estudante (FAE)
e com a transferência da política de execução do PNLD para o Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE), em 1997 é que tiveram início a produção e a
distribuição dos livros didáticos de forma contínua. A partir desse ano, os
professores passaram a escolher o livro mais adequado aos seus alunos e aos
projetos políticos pedagógicos das escolas.
Hoje, o governo
federal envia livros didáticos aos alunos do ensino fundamental e tem aumentado
à oferta de obras de literatura, dicionários e até mesmo de livros em braile e
em libras. Algumas pessoas não percebem mas o livro didático é um instrumento
de informação onde a mediação indica a direção lembrando que toda história tem
um passado e que o que conta é como isso é registrado, interpretado e
vivenciado.
Comentários
Postar um comentário