Em encontro nacional da CNTE, dirigentes discutem Formação Sindical
A Confederação dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realizou na
última sexta-feira (13), na sede em Brasília, no Distrito Federal, a
reunião do Coletivo de Formação. O secretário de Formação Sindical do
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA),
João Sá, e o secretário-adjunto da pasta, Jean Pierry, juntaram-se a
mais 20 sindicalistas de outros estados no debate sobre os desafios
atuais para a formação de dirigentes sindicais.
Na abertura do encontro, o secretário nacional de Formação Sindical,
Gilmar Ferreira, destacou a importância dos programas de formação como
mecanismos para a preservação de direitos. Gilmar lembrou que diversos
projetos tramitam no Congresso Nacional com o objetivo de retirar
direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores.
“Na atualidade, nossa intervenção é muito maior para defender os
direitos existentes. Há um projeto de direita que ataca diretamente tudo
aquilo que já conquistamos, em termos de piso, carreira e escola
pública de qualidade. Por isso, é preciso fazer mais e é a nossa
intervenção, enquanto dirigente sindical, que vai assegurar a condição
de uma escola pública que garanta direitos para a população”, frisou.
Participação maranhense. Nas intervenções, João Sá apresentou aos demais dirigentes o modelo de curso de Formação Sindical desenvolvido pelo SINPROESEMMA nos
municípios maranhense. Segundo o dirigente, o sucesso da formação está
ligado à proximidade dos temas das necessidades dos trabalhadores em
educação. “Devemos conhecer o terreno onde nós pisamos, pois a formação
depende da realidade da categoria”, frisou o sindicalista.
Como exemplo, João lembrou que os temas abordados pelo SINPROESEMMA
focam a fiscalização dos recursos do Fundo de Desenvolvimento da
Educação Básica (Fundeb), uma das principais receitas das prefeituras e
fonte para o pagamento dos salários e investimento em escola, e a
legislação que rege a greve, bastante utilizada pelos gestores públicos
para atacar os trabalhadores judicialmente, com descontos em folha, por
exemplo.
Para o dirigente, esses assuntos preenchem, principalmente no
interior do estado, a falta de conhecimento dos trabalhadores. Dessa
forma, João explica que, após o curso, os participantes acabam
reforçando o combate a corrupção nas suas cidades e fortalecem as
mobilizações, que passam a contar com argumentos jurídicos para a
sustentação.
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