CUIDADOS: Suplementos usados sem orientação põem em risco a saúde de atletas
A Associação
Brasileira de Produtos Nutricionais vai monitorar a venda de suplementos
alimentares. No ano passado, a Anvisa proibiu a distribuição de 27 suplementos
para atletas, porque os fabricantes não informaram a quantidade certa de alguns
nutrientes.
Sair da cama
logo cedo para malhar. Tem muita gente que começa o dia cuidando do corpo,
ainda mais com o verão que daqui a pouco está batendo na nossa porta. E quem
frequenta academia sabe que é muito comum tomar algum suplemento para ajudar a
ganhar massa muscular ou perder peso.
A dona de casa
Carolina Brigagão tomou suplementos para ajudar nos exercícios durante dois
anos, mas parou quando começou a sentir o coração mais acelerado. “Depois de um
tempo, também tive crise de enxaqueca e a gente começa a buscar e nunca sabe
exatamente o que é”, lembra.
Pózinhos,
cápsulas... O mercado oferece um monte de opção. O problema é que alguns
produtos têm substâncias que não fazem bem para o corpo ou prometem o que não
podem cumprir. Por isso, você tem que tomar alguns cuidados antes de tomar
esses suplementos.
Daniela Tomei
é farmacêutica, especialista em suplementos e explicou que o consumidor tem
sempre que comprar esses produtos em lojas confiáveis e prestar muita atenção
nas letras pequeninhas que ficam na embalagem. “Verificar a lista de
ingredientes, ver a composição desse produto, ver a origem desse suplemento,
ver a recomendação de consumo e seguir essa recomendação. E verificar se tem um
canal de atendimento para onde ele possa ligar em caso de dúvida”, ensina.
Não esquece,
tem que consultar também um nutricionista, porque o que faz bem para um, pode
não ser bom para o outro. “Tem algumas pessoas com intolerância e alergia e não
vai caber aquele suplemento. Cada caso é um caso”, alerta a nutricionista
Antonieta Cavalle.
Para o
consumidor ficar mais seguro, a Associação Brasileira de Produtos Nutricionais
vai monitorar a venda de suplementos no país e fiscalizar as denúncias dos
consumidores. Todos os meses, a Abenutri vai pegar amostras com os fabricantes
para analisar a composição e o que diz a embalagem. “Caso o resultado seja
divergente do rótulo, nós avisamos a empresa inicialmente, em paralelo avisamos
à Anvisa, e a gente tenta um ajuste de conduta”, explica o presidente da
Abenutri, Marcelo Bella.
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