Educadores vão paralisar atividades em Coroatá nos dias 18, 19 e 20
Sem receberem
reajuste salarial há 2 anos, os professores da rede municipal de Coroatá
decidiram paralisar as atividades na rede nos dias 18, 19 e 20 deste mês. A
manifestação é coordenada pelo Núcleo do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) e busca abrir um canal de
negociação com a prefeitura.
O coordenador
do núcleo do SINPROESEMMA, Celson Soares Barbosa, denuncia que a prefeita
Tereza Murad (PMDB) não reconhece os reajustes salariais da Lei Nacional do
Piso do Magistério, anunciados pelo Ministério da Educação nos últimos anos. A
categoria reivindica o percentual não apenas deste ano, mas também do ano
passado, o que daria em torno de 22%.
Plano de
Carreira
O Plano de
Cargos, Carreiras e Vencimentos, criado em 1997, também será alvo de crítica da
classe nos dias 18, 19 e 20 de março. Segundo os educadores, a legislação está
defasada e precisa ser atualizada para garantir direitos dos professores. Os
trabalhadores querem a criação de comissão para discutir um novo projeto,
incluindo, no texto, itens que valorizem o desenvolvimento da carreira.
Além da
valorização da carreira, a manifestação também pleiteia melhorias a comunidade
escolar em geral. Os professores cobram, por exemplo, que a prefeitura garanta
recursos para financiar os materiais escolares dos alunos e oferecer melhores
condições nas estruturas das unidades de ensino.
Sindicato paralelo
Ainda segundo
coordenador, como forma de neutralizar as atividades do SINPROESEMMA no
município, alguns educadores criaram um sindicato municipal, sem vínculo com o
SINPROESEMMA, para representar os interesses da educação. No entanto, não há
mobilização da entidade local e nem empenho para resolver os problemas na rede,
e os professores, que não se sentem representados, estão buscando o
SINPROESEMMA para a organização da categoria.
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