SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO SÃO FAVORÁVEL A DIVISÃO DOS CONTEÚDOS EM ÁREAS DO CONHECIMENTO!!

      O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) discutiu no último final de semana, em Manaus, o fim da divisão dos conteúdos por disciplinas no ensino médio. A ideia é que o estudante possa escolher uma formação voltada apenas para uma das áreas de conhecimento, de acordo com o próprio interesse.
    A proposta, que deverá constar do Projeto de Lei 6.840/2013, em tramitação na Câmara dos Deputados, também institui o tempo integral de sete horas diárias no ensino médio.

Os secretários definiram que o ensino obrigatório deve ser norteado pela Base Nacional Comum Curricular, que está em processo de consulta pública. A proposta disponível prevê a divisão dos conteúdos em áreas do conhecimento - linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas - modelo usado também na divisão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os secretários de educação propõem a inclusão de um quinto eixo de formação: técnica e profissional.
     Após cursar o conteúdo básico, que não deverá ocupar mais do que 75% do tempo do aluno no ensino médio, o próprio estudante poderia decidir a ênfase de formação. O aluno poderia ainda receber uma capacitação profissional e formação técnica, de acordo com a capacidade de oferta de cada rede.
    Para os secretários, o Enem tornou-se o currículo do ensino médio. Os alunos hoje recebem formação para a prova. A ideia é que, com as mudanças que serão trazidas pela Base, as provas do Exame também deverão ser adequadas.
    A defesa da obrigatoriedade do ensino de inglês foi ponto polêmico nas discussões. Os secretários concordaram que o ensino da língua estrangeira deve ser obrigatório no ensino médio. "Sem o inglês, os nossos jovens não têm nenhuma possibilidade na vida. Pode haver outras línguas, mas o inglês é o mínimo", defendeu diretora executiva da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), Maria Helena Guimarães, convidada como observadora.
    No Amapá, por exemplo, a secretária de Estado da Educação, Conceição Medeiros, disse à Agência Brasil que 90% das escolas têm aulas de francês, justificada pela proximidade com a Guiana Francesa. O inglês chega a 50% dos centros de ensino.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil

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