Em encontro nacional da CNTE, dirigentes discutem Formação Sindical

A Confederação dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realizou na última sexta-feira (13), na sede em Brasília, no Distrito Federal, a reunião do Coletivo de Formação. O secretário de Formação Sindical do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), João Sá, e o secretário-adjunto da pasta, Jean Pierry, juntaram-se a mais 20 sindicalistas de outros estados no debate sobre os desafios atuais para a formação de dirigentes sindicais.
formacao bsb 2015
Na abertura do encontro, o secretário nacional de Formação Sindical, Gilmar Ferreira, destacou a importância dos programas de formação como mecanismos para a preservação de direitos. Gilmar lembrou que diversos projetos tramitam no Congresso Nacional com o objetivo de retirar direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores.
“Na atualidade, nossa intervenção é muito maior para defender os direitos existentes. Há um projeto de direita que ataca diretamente tudo aquilo que já conquistamos, em termos de piso, carreira e escola pública de qualidade. Por isso, é preciso fazer mais e é a nossa intervenção, enquanto dirigente sindical, que vai assegurar a condição de uma escola pública que garanta direitos para a população”, frisou.
Participação maranhense. Nas intervenções, João Sá apresentou aos demais dirigentes o modelo de curso de Formação Sindical desenvolvido pelo SINPROESEMMA nos municípios maranhense. Segundo o dirigente, o sucesso da formação está ligado à proximidade dos temas das necessidades dos trabalhadores em educação. “Devemos conhecer o terreno onde nós pisamos, pois a formação depende da realidade da categoria”, frisou o sindicalista.
joao sa formacao bsb 2015
Como exemplo, João lembrou que os temas abordados pelo SINPROESEMMA focam a fiscalização dos recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), uma das principais receitas das prefeituras e fonte para o pagamento dos salários e investimento em escola, e a legislação que rege a greve, bastante utilizada pelos gestores públicos para atacar os trabalhadores judicialmente, com descontos em folha, por exemplo.
Para o dirigente, esses assuntos preenchem, principalmente no interior do estado, a falta de conhecimento dos trabalhadores. Dessa forma, João explica que, após o curso, os participantes acabam reforçando o combate a corrupção nas suas cidades e fortalecem as mobilizações, que passam a contar com argumentos jurídicos para a sustentação.

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