SANTA IGNORÂNCIA: O ABORTO CONTINUA SENDO CRIME SIM!!

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A decisão STF sobre o aborto a legalização do aborto no Brasil até o 3º mês de gestação que ocorreu na terça dia 29 de novembro de 2016 não é vinculante. As pessoas deveriam se informar mais um pouco antes de comentarem sem saber.
O que ocorreu foi um caso isolado que ocorreu em Xerém – RJ, onde funcionários e médicos que estavam presos por abortos clandestinos, e o STF ao julgar o referido caso, absorveu os envolvidos.
No entanto não existe NENHUMA ação no supremo pedindo que o aborto deixe de ser crime. Ou seja, o aborto é ilegal no Brasil, O ABORTO É CRIME SIM NO BRASIL! Mas essa criminalização não produz impacto relevante sobre os números de abortos praticados no nosso país. Segundo o Jornal Estadão de São Paulo, o número de abortos induzidos no Brasil por ano, em média, chega a 860 mil casos. Mas segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) esse número pode ser absurdamente mais alto e podem ultrapassar de 1 milhões de casos anualmente, sendo que,  aproximadamente 2.000 mulheres abortam todos os dia no nosso país. Além do que a realização deste procedimento custa aos nossos cofres públicos pelo menos 142 milhões por ano.
O Brasil precisa sim, é se preocupar mais com a fiscalização e o investimento no acompanhamento pré-natal das mulheres de baixa renda (apesar do aborto ser notificado em todas as classes sociais), bem como melhorar o sistema de saúde pública, diminuir os índices de desemprego, dessa forma as desigualdades sociais. Além disso, falar sobre sexo em casa com seus filhos, com os adolescentes, professores nas escolas, falar, explicar, fazer distribuição métodos contraceptivos gratuitos e permanentes, ou seja: educação sexual! Dessa forma nossas mulheres não seriam levadas ao engano da gravidez indesejada, e as consequências terríveis que um aborto clandestino pode deixar, levando além da morte de fetos inocentes, a morte de milhares de mulheres ou deixando sequelas na sua saúde e vida reprodutiva, infelizmente, para sempre.!!

Autora: Jacquelinne Veras Alencar

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