Com 12,9 milhões de analfabetos, Brasil não bate meta do PNE, diz IBGE
O Brasil não atingiu a meta do Plano Nacional de Educação
(PNE), que, em 2004, estipulou que, até 2015, 93,5% da população acima de 15
anos deveria estar alfabetizada. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad), que o IBGE divulgou nesta sexta-feira, 25, a taxa de
analfabetismo estava em 2015 em 8%, ou seja, 1,5 ponto porcentual acima da
meta.
A taxa de analfabetismo segue em tendência de queda no País,
no entanto os avanços são lentos. O porcentual de analfabetos entre as pessoas
com mais de 15 anos era de 11,5% em 2004 e passou a 8,3% em 2014.
Para 2015, a diminuição no contingente de analfabetos foi de
800 mil pessoas.
O PNE foi lançado em 2004 para estipular diretrizes e
estratégias para a política educacional no País na década 2004-2014.
A pior taxa de analfabetismo está no Nordeste, com 16,2% da
população; a mais baixa é verificada no Sudeste, 4,3%. Em todo o País, a
redução dos índices esbarra na dificuldade de alfabetizar adultos acima de 40
anos, especialmente os idosos.
Entre as pessoas com mais de 40 anos, 30,8% não sabem ler
nem escrever (em
2014, eram 32,3%). São brasileiros que não se alfabetizaram
quando crianças e não foram atingidos por políticas públicas de ensino voltadas
a adultos.
Já o número de anos de estudo está em 7,8 no Brasil, mais
uma vez, com diferenças regionais: a média é de 8,5 anos no Sudeste e de 6,7 no
Nordeste.
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